Arcane
Harry Potter RPG
Bem-vindo ao Arcane Outono, 1980
Ambientação

O "Arcane" se passa no início dos anos 1980, em um mundo onde algumas das principais figuras conhecidas não existiram. Bruxos das Trevas são rapidamente contidos pelas autoridades que adotam uma política de tolerância zero ao uso das Artes das Trevas, e alguns bruxos e bruxas ainda se mostram vigorosamente contra a imposição do Estatuto Internacional do Sigilo em Magia. Contudo, protestos antes pontuais acabam se tornando uma preocupação, especialmente após um linchamento público injusto ocorrer com um bruxo. O novo Ministro da Magia, Faustis D’Abo, gera divisões: alguns o criticam por sua falta de ação frente aos protestos, enquanto outros defendem sua abordagem de reprimir os conflitos e recomeçar.

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Parceiros

Créditos

A skin foi criada por Ross, usando FontAwesome para os ícones e a animação de kaizhelam para o fundo estrelado. O Arcane foi criado e construído por nossa staff. Todos os nossos sistemas, descrições de habilidades e descrições de tópicos foram criados por Carolzoka e Dune. Os códigos oficiais do RPG (postagens, entre outros) foram criados exclusivamente para o Arcane por Dune. As imagens usadas em todos os tópicos foram obtidas no Google Imagens e Flaticon. Os ícones dos traços foram criados por talentosos designers: noomtah, becris, freepik, culmbio, canticons, wichai.wi, mikan933, sumitsaengtong, smashicons, muh zakaria e leremy, e os ícones comuns utilizados em tópicos foram criados por cappuccicons, saturn, honeybee e game-icons.

Vagão das Serpentes

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Fleur Lefebvre
Astrid Lothbrok
Dior Krauczuk
Ariel O'Hanoly
Fearne Sallow
Lucenzo Genovesi
Albert Devonshi York
Levi H. Matsuno
Molly C. Fitzwilliam
Nico Gaap Lecter
Vilhaan Sallow
Juno Laveau
June Azadritch
Arcanum
18 participantes

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Arcanum
Administrador(a)
Relembrando a primeira mensagem :

Vagão das Serpentes
Alguém está a fim de viajar? Todos os vagões de trens seguem o mesmo padrão, com assentos dispostos em fileiras e cada vagão é separado por uma cabine, ou seja, se você for de Lufa-Lufa, logo você terá que ficar apenas no seu vagão para não tomar um esporro dos superiores!

Aproveite para se divertir com os doces e salgados! Se desejar, coloque suas malas nos bagageiros do vagão e corra para pegar os assentos que há mesas dobráveis junto com elas.

Blake Roux Hannover
Sonserina
EMBARQUE DO EXPRESSO DE HOGWARTS!
Madness is underestimating the fun.
O embarque no Expresso de Hogwarts é sempre um momento emocionante e cheio de expectativas. Estávamos prestes a partir para mais um ano na escola, e eu e Eva estávamos animadas – da minha parte, mais por poder ficar um pouco longe de papai. Carregávamos nossas malas e livros, quando de repente uma situação totalmente inesperada começou a se desenrolar.

Assim que nos aproximamos da plataforma, ouvimos um tumulto à frente. Antes que pudéssemos entender o que estava acontecendo, uma criatura azul passou voando por nós e depois várias outras. O expresso estava infestado com diabretes. Ao ver a cena, minha primeira reação foi de incredulidade: – Você está brincando comigo. – Murmurei, olhando para Eva: – Diabretes da Cornualha? No expresso? Que palhaçada! – Eva, que estava ao meu lado, tinha uma expressão de frustração: – Isso é um pesadelo. – Ela disse secamente, desviando de um diabrete que passou voando perto de sua cabeça: – O que vamos fazer? O trem está prestes a partir!

Por um momento, eu considerei a ideia de simplesmente me esconder e deixar os diabretes causarem seu caos. Mas não, isso não era uma opção. Eu não ia deixar uma horda de diabretes arruinar o início do nosso ano letivo. Puxei minha varinha, determinada a não deixar que aqueles pequenos demônios levassem a melhor: – Eva, hora de mostrar a esses diabretes quem manda. – Eu disse, minha confiança crescendo: – Lembre-se: nunca subestime uma sonserina. – Eva me olhou com um misto de ceticismo e incredulidade: –Você é mesmo louca, sabia? – Sorri para ela, levantando a varinha: – Loucura é subestimar a diversão. – Repliquei, enquanto apontava a varinha para o diabrete mais próximo: – Petrificus Totalus!

O feitiço acertou o diabrete em cheio, e ele caiu no chão, paralisado. Um sorriso satisfeito apareceu no meu rosto: – Um a menos, centenas a mais. – Murmurei. Eu e Eva começamos a nos movimentar pelo expresso, usando nossas varinhas para tentar conter o caos. Outros alunos também estavam tentando lidar com os diabretes, alguns com mais sucesso que outros.

Aviso à navegação, pessoal. – Gritei para os alunos ao nosso redor: – Vamos trabalhar juntos. Bloqueiem as portas dos compartimentos, façam barreiras. Não deixem esses diabretes terem o controle. – Eva estava ao meu lado, usando feitiços de defesa para proteger os alunos que estavam sendo atacados.

Logo com a ajuda de vários alunos, conseguimos minimizar o caos causado pelos diabretes. Quando o expresso finalmente começou a se mover, um alívio tomou conta de mim: – Conseguimos. – Disse Eva, respirando fundo: – Eu não acredito que realmente conseguimos. – Esbocei um sorriso cansado: – Claro que sim. – Respondi, tentando recuperar o fôlego: – Afinal, não há como uma horda de diabretes da Cornualha nos deter. – Eu ri, enquanto nos acomodávamos no compartimento.
Astrid Lothbrok
Grifinória
O cabelo de Astrid estava uma verdadeira obra de arte moderna: bagunçado, revirado, um desastre completo. Mas para ela, era um símbolo de orgulho! Afinal, era a prova de que lutou com todo o seu coração nórdico. Orgulhosa de si mesma, ela também sentia uma pontada de admiração pela garota à sua frente, que claramente tinha sido corajosa o suficiente para enfrentar os diabretes e olhar o caos capilar de Astrid.

Há algo dentro de Astrid, talvez herdado desde pequena com o pai, que valoriza a coragem... ou talvez só tenha aprendido que é importante não fugir dos próprios desastres. E não estou dizendo que essa tal coragem é o mesmo que não sentir medo. Na verdade, é mais sobre sentir medo, perceber o desastre e ainda assim enfrentar o mundo. Se perder, tudo bem. Ainda será uma pessoa corajosa apenas por ter tentado.

Sim, Astrid era uma boa pessoa. Estava na terra para falar de luz, amor.

- Com certeza você vem sempre aqui, mas eu, bom, eu sou nova. – disse, abandonando momentaneamente a batalha para fazer uma nova amiga. Sentou-se à frente da garota. Hope era muito linda, parecia uma boneca. Astrid imaginou Hope acordando todo dia com o cabelo perfeito, nesse humor: Vagão das Serpentes - Página 2 68747470733a2f2f73332e616d617a6f6e6177732e636f6d2f776174747061642d6d656469612d736572766963652f53746f7279496d6167652f6b532d5a32337a4e74344e686a413d3d2d33342e313563653331393237643564363038633236303036343039313734392e6a7067?s=fit&w=720&h=720

- Bom, eu não nego uma boa luta. – disse Astrid, seu sotaque dinamarquês se destacando cada vez mais. – Mas quem será que soltou aquelas pestinhas? – perguntou, olhando para a porta do vagão, onde um diabrete passou correndo. Ela deu uma risadinha da cena. Tão fofos e tão diabólicos. Olhou para Hope: - Meu nome é Astrid. E você deve ser a...?

Ela arqueou a sobrancelha, curiosa, como se esperasse que Hope revelasse ser uma princesa disfarçada ou, quem sabe, uma estilista de cabelo disposta a salvar sua situação.
Com Hope

Hunter Murphy Pine
Sonserina
'Cause I've still got a lot of fight left in me
Nada como um novo ano letivo para trazer novas aventuras, tanto é que já estava planejando algumas coisas para aquele ano, torcendo para que tudo ocorresse como havia pensado. Mas sabe como são os plano, não é? Nem sempre acontece o que a gente espera, tampouco como a gente quer que aconteça. Porém, isso nunca foi um empecilho para sua vida, pois levava conforme as coisas iam acontecendo. Como sempre disse, sempre vivia um dia de cada vez, sem muito pensar num futuro distante ou o que faria daqui há vinte ou trinta anos. Gostava de viver o presente e se divertir com isso, mesmo que muitas vezes acabava se ferrando no processo, mas também muitas vezes coisas boas aconteciam para si, mostrando o tanto que era forte e determinado.

Com isso, estava sentado no vagão da sonserina, esperando para a partida do expresso para Hogwarts. Era sempre uma viagem muito incrível, onde de tudo podia acontecer. Oras, teve uma vez que alguém explodiu uma bomba de bosta no vagão da corvinal, fazendo com que todos os corvinos tivessem que dividir o expresso com os lufanos. Ainda bem que os lufanos são gente boa, não é? Tinha sido uma brincadeira muito boa, pena que não podia ter o crédito daquilo. Sem contar que o cheiro que ficou o expresso, foi pedir para que nunca mais acontecesse. Por mais que tinha acontecido em um vagão, parecia que todo o trem tinha sido infectado pelo cheiro. É, definitivamente era algo que precisaria pensar antes de agir, caso contrário, todos poderiam se ferrar.

Eu acho que vamos ter muitos sonserinos esse ano! — Comentou com o irmão, dando de ombros.

E foi então que percebeu uma pessoa muito conhecida entrando pela porta do vagão da sonserina. Uma pessoa que, certamente não pertencia ao local. Tratava-se de Evangeline, a melhor amiga de sua irmã. E, tão logo, ouviu-a dizer o seu nome, chamando sua atenção, chegando até a se levantar para falar com a garota. — Não sei! Mas estou esperando aquele beijo… Bem aqui! — Falou, apontando para sua bochecha, mostrando o local onde queria receber o beijo da garota. Tudo bem que sabia que não ganharia, mas era bom provocar a menina. Oras, e por mais que não tivesse nenhum interesse pela garota, ainda era um adolescente, portanto muitas vezes era os hormônios que estava falando, como uma forma de encontrar uma desculpa.

No entanto, o que recebeu de volta foi um tapa bem dado, deixando sua bochecha vermelha, e claro, todos os sonserinos ali presente rindo da sua cara, inclusive o irmão gêmeo. — Vocês riem, mas isso é amor… — Tentou encontrar uma saída para aquele tapa, no qual durou pouco, já que um pequeno solavanco, causou com que caísse de volta no banco que estava ao seu lado e, tão rapidamente, viu a lufana desaparecer pela porta. Apesar de ter apanhado, estava rindo com tudo o que tinha acontecido. Oras, quem não queria levar um sopapo de uma garota bonita como Evan? Poucos conseguiam tirar ela do sério. Porém, em meio a tanta confusão, levantou-se rapidamente quando ouviu um tintilar de asas batendo, e uma criatura azul vindo na sua direção.

Diabretes! Abaixem-se — Falou, já retirando a varinha do bolso e preparando para lançar um feitiço de petrificação contra aquelas criaturas. Eram muitas que viam na direção, causando todos os tipos de confusão, desde jogando papéis por todos os lados, como também conseguindo fazer uma grande atrapalhada com os doces e os primeiranistas. Certamente todos teriam que tomar banho no lago negro antes de pisarem na escola, porque a sujeira era grande. Tão logo, conseguiu lançar alguns feitiços petrificantes em alguns diabretes, fazendo com que eles caíssem no chão e imobilizados. Os mais velhos também tinham colocado a mão na massa, usando cordas para prender as criaturas, como também feitiços para encolher e até imobilizar.

Por mais que a sonserina não fosse uma casa completamente unida, até porque sempre tinha alguém para causar uma picuinha ou outra entre os grupinhos, naquele momento, parecia que havia apenas uma só casa. Tirando os primeiranistas que não conseguiam lançar quase nenhum feitiço, por não terem aprendido, o resto da casa parecia unido, um trabalhando para ajudar o outro a se livrar das criaturas. Nem mesmo sabia de onde tinha surgido tantos diabretes, mas certamente era uma pegadinha muito melhor do que jogar bomba de bosta no trem. Entretanto, nunca tinha visto tanta confusão em um só lugar e, pelo que conseguiu ver através da porta de entrada e saída do vagão, os outros vagões também estavam enfrentando os diabretes. Ou seja, era todo o trem.

Por sorte, com a ajuda de todos da casa, conseguiram lidar com os diabretes, prendendo-os para que os mais velhos pudessem dar um jeito neles. Se dependesse de sua pessoa, com toda certeza teria jogado pelas janelas, mas não queria causar uma epidemia de diabretes pelo país, portanto era melhor esperar. Assim sendo, após um bom tempo, os professores e os setimanistas deram um jeito nas criaturas, provavelmente prendendo-os em algum vagão vazio. E, assim, puderam seguir viagem tranquilamente até Hogwarts. — Que dia hein! — Disse rindo, quando finalmente sentiu o solavanco do trem chegando na estação de Hogsmeade. Nem ao menos tinha chegado na escola e muita coisa tinha acontecido, só esperava para ver o que aquele ano traria para ele.
Lyn H. Matsuno
Sonserina
SUN IS COLD

Lyn pisou no primeiro degrau que levava para dentro do trem e respirou aliviada, tentando desfazer a carranca em seu rosto causada pelo estresse que seu irmão a provocou desde o momento que saíram de casa. Sério, se não tivesse se alimentado adequadamente, jura que teria drenado todo o sangue do seu gêmeo! Contudo, está muito bem alimentada e tomou bastante sangue antes de saírem de casa, visando aguentar a viagem de trem que normalmente a deixa muito enjoada se estiver fraca.

Estava portando apenas sua bolsa pequena, atravessada sobre a capa grossa que mais a protege da luz solar do que a afastava do frio. A jovem dificilmente sente frio, apenas nas temperaturas ridículas do inverno, quando a neve cobre todo o ambiente.

Ficou tão brava com Levi, que acabou se esquecendo completamente do grande movimento de pessoas nos corredores. Normalmente gosta de chegar mais cedo justamente para evitar essa agitação de reencontros, amigos procurando locais para sentar e conversas com as portas das cabines ainda abertas. Automaticamente voltou a se sentir um pouco tímida e desconfortável conforme tentava se desviar do movimento, só queria encontrar logo um lugar para se entocar, colocar seus abafadores auriculares e ir dormindo por todo o percurso.

Levou algum tempo e o trem já estava dando partida, quando finalmente se aproximou da área de sua casa, ouviu-se uma agitação. Notou alguém correndo em sua direção e graças aos seus instintos de descendente de vampiro, conseguiu se desviar do impacto de um aluno se debatendo, segundo antes que acontecesse. Franziu o cenho, pressionando os dentes irritada, se fosse atingida por ele certamente iria direto para o chão.
─  Que tipo de pegadinha estão fazendo dessa vez? ─ Murmurou baixo, soltando o ar para tentar se acalmar. Antes que pudesse dar um novo passo, ouviu asinhas batendo e a alça da sua bolsa foi puxada para trás com violência, fazendo-a se desequilibrar. A coreana puxou de volta, agradecendo a sua força, já que conseguiu fazer a criatura que voava em torno da sua cabeça parar de puxá-la.  Não demorou muito a identificar, não um, mas dois… três e contando, diabretes da cornualha.“Uma infestação?” perguntou para si mesma, jogando o cabelo para trás e tentando se levantar, mas um novo grupo de crianças e adolescentes fugindo daquelas pestes a manteve ali no chão, quase sendo pisoteada.

Vem Lyn, levanta. ─ Não reconheceu a voz imediatamente, mas sentiu o seu corpo ser erguido com uma facilidade absurda e virou-se para agradecer o seu salvador, ficando com a fala agarrada na garganta quando viu aqueles olhos ridiculamente azuis a encarando. ─ Cuidado. ─ Killian, acertou um feitiço de petrificação muito certeiro em uma das criaturinhas que voavam em torno deles.
─  O-obrigada. ─ Deveria estar atenta, pegar sua varinha e tentar ajudar os demais ou ao menos se mover para sair do caminho de quem estava tentando ajudar, mas se sentiu congelada no corredor. Permaneceu com os dedos pressionando a alça de sua bolsa, enquanto via o jovem corvino ajudar quem conseguia e orientando os menores e voltarem para as cabines vazias e fecharem as portas. Se apossou da varinha, mas havia muita gente misturada com as criaturas, não queria congelar seus colegas também, então só fez bater em um ou outro que se aproximavam demais de si ou do loiro.

Seu coração estava acelerado.

Entre aqui, acho que já é seguro. Ahh, valeu pela ajuda! ─ Após empurrá-la com sutileza para dentro da cabine, o francês fechou a porta e saiu sem se despedir. Deixando-a ainda embasbacada, observando pelo vidro, enquanto ele partia de volta para sua área do trem.
Se abrir mais a boca, começará a babar. ─ Virou-se abruptamente para encarar Heather, não são exatamente amigas, mas acha que ela é perto de algo do tipo. ─ Que ódio desses bichos! Meu cabelo está muito bagunçado? Inferno! ─ Parecia mesmo que a mais baixa havia sido atropelada por um bando de animais selvagens, tentou não rir da desgraça alheia e apenas se aproximou.
─  Está tudo bem, Heather. Me deixe te ajudar. ─ Não sabe o motivo, mas as duas se entendem bem sem muitas explicações. Viu a outra se sentar, com um bico ainda enorme nos lábios e o rosto vermelho pela raiva, se aproximou e ajudou com toda sua delicadeza a tirar as coisas enfiadas entre os cabelos longos e loiros.

Sem perceber, acabou passando todo o caminho conversando com ela e não isolada em seu mundinho, mas ficou muito feliz que a sonserina decidiu não trazer o assunto de Lian de volta para o ambiente, ou acha que acabaria sufocando de vergonha.

I wanna know, have you ever seen the rain comin' down on a sunny day?Yesterday and days before, sun is cold and rain is hard. I know, been that way for all my time.

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